quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ai Nelinha, filha!


Anda toda a gente a saltar em cima (salvo seja…) da Nelinha Ferreira Leite porque a senhora decidiu pôr a boca no trombone (ó pá!...) e espalhar aos quatro ventos que o nosso país vai acabar como a Grécia.

Caiu o Carmo e a Trindade! Atão não é que a supertia teve o desplante de dizer que Portugal está a um passo da bancarrota. Ganda mentirosa a Nelinha, hein? O problema é que é mesmo aldrabona. Nós não estamos quase como a Grécia – estamos mesmo arruinados! Mas ainda ninguém percebeu isso?

Vamos lá ver. Claro que convém ao Governo e aos que comem com ele (leia-se Bloco Central e quejandos) dizer que somos capazes de respeitar os nossos compromissos financeiros, isto é, que vamos continuar a pagar o que devemos e que nos podem continuar a emprestar mais guito, de que precisamos como de pão para a boca para manter o nosso padrão de vida.

O problema é que os gajos que nos emprestam o guito já nos toparam e não há mais um cêntimo para ninguém, a não ser a taxas proibitivas. Quer dizer, não vai haver dinheirinho para o Orçamento de Estado. Trocado por miúdos – não há investimento e os salários da Função Pública que se cuidem. Tá bonito, tá.

Claro que quando isso suceder, ou seja, quando se fechar a torneira, vamos ter de viver com o que temos, que é muito pouquinho. Ora a Nelinha cometeu um dos seus habituais lapsus linguae – e disse uma meia-verdade. Não disse foi tudo, mas lá chegaremos.

Mas como foi possível entrarmos então no euro? Porque fizemos batota, ora! Mentimos no défice (todos os partidos deram o seu aval para a patranha…) e tivemos uma ajudinha do Deutchbank, que nos cobriu as costas porque os alemães não nos queriam deixar de fora e os franceses desviaram o olhar.

Lembram-se da trilogia Willy Brandt, Mário Soares e o mon ami Miterrand? Pois é, agora é um filme de terror… aguentem-se!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Padre ou gigolo?


A Arquidiocese de Toledo está em estado de choque. Atão não é que um dos seus padres mais promissores, de nome Samuel Martín, mantinha uma página na Net a oferecer os seus “serviços” a senhoras necessitadas?

Já se sabe que os tempos estão maus e as esmolas também não abundam. Talvez por isso o empreendedor padre Samuel decidiu enveredar por um projecto inovador para a Igreja Católica, cobrando entre 50 e 120 euros por cada sessão.

A Arquidiocese não esclareceu se o pároco tinha clientes, mas ordenou que fosse de imediato encerrada a página marota. Apurou depois que o sacerdote tinha roubado 17 mil euros das caixas de esmolas para pagar contas exorbitantes de linhas eróticas e da web.

Não se sabe o que vai acontecer ao padre Samuel, que tem 27 anos. Mas eu atrevo-me a dar um conselho aos bispos de Toledo – tenham juízo e deixem que os rapazes se casem, em vez de os fecharem na hipocrisia dos seminários e de os obrigarem a engolir essa tanga do celibatarismo!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Descobri-lhe a careca!


Agora já sei qual a especialidade do Grande Líder. Custou mas foi! Qual primeiro-ministro, qual engenheiro, qual quê! O homem é mas é perito em pastorícia. Nem mais.

Vejamos. Descobri tudo agora, quase por acaso. Então não é que fruto das cheias no Tejo ficaram isoladas 800 ovelhas numa ilhota situada na zona de Abrantes?

Ah!, pois é... E qual foi a solução para salvar as bichas? Evacuá-las, dirão vocês. Não senhor. Pois os Bombeiros de Abrantes telefonaram ao Senhor Engenheiro e este deu-lhes logo a resposta. E qual foi? Sigam-me.

Pois qualquer alminha pensaria em pegar num barco e tirar dali os bichinhos. O nosso Líder não. Disse logo aos bombeiros que aplicassem a táctica que usa para governar o rebanho, isto é, os Portugueses.

Trata-se de uma táctica muito simples – em vez de lhes dar trabalho dá-lhes subsídios. Assim, se alguém no rebanho se portar mal… zás! Acaba-se o chequezinho.

E os bombeiros meu dito, meu feito. Deixaram lá as ovelhas, chamaram o pastor e este leva-lhes a ração e tudo o que precisam. Quer dizer, quase tudo… excepto liberdade para comerem a erva onde quiserem.

domingo, 21 de fevereiro de 2010



Sonho

Com uma noite de Verão.

E com gente à espera

de uma brisa quente

e do cheiro da maresia.

Sonho

Com uma manhã de Páscoa.

E com um campo

em que o sol brilha

entre flores renovadas.

Sonho

Com uma tarde de Inverno.

E com cheiros de arroz-doce

saídos de uma cozinha

enfeitada para o Menino.

Sonho

Com lugares onde estive.

E com cidades que ardem

numa fogueira de ódio

que nos mata por dentro.

Sonho

Com todos que amei.

E sinto saudades

de tempos que teimam

em fazer-nos sonhar.

Rectângulo dos cubanos


Ponto 1 – a Madeira não é o Burkina Faso; Ponto 2 – a Madeira sofreu o pior desastre natural dos últimos 100 anos; Ponto 4 – Se tivesse sido em Lisboa tinha sido uma hecatombe mundial. A esta hora vocês já devem estar a perguntar: atão e o ponto 3? Ah!, é verdade – a Madeira é Portugal.

Agora percebo a razão por que os tipos chamam cubanos ao pessoal do Continente – eu se fosse madeirense a esta hora tinha pedido a independência ou, no mínimo, a integração num país qualquer que não falasse Português.

Passo a explicar para os mais distraídos – a Madeira sofreu uma catástrofe que causou dezenas de mortes e prejuízos incalculáveis. Há centenas ou milhares de pessoas que perderam tudo, sabem o que isso é?...

E o parvalhão do nosso primeiro-ministro decide ir lá quase por favor? E o farsola do presidente da República não foi porquê? E agora dizem que se a Madeira quiser terá a ajuda que precisa? Podem repetir, se a Madeira quiser?...

Desculpem, mas se a casa do meu irmão arder eu não lhe pergunto se quer ajuda – dou-lha e pronto! É verdade que nunca gostei muito dos madeirenses, talvez porque sempre achei que eles não nos gramavam. Agora percebo porquê…

Somos mesmo um país parecido com aquela coisa que fazemos no mais recôndito da nossa intimidade. É muita Esquerda caviar. Cambada de hipócritas. Só espero que amanhã não precisemos da ajuda de ninguém…

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ele come tudo e não deixa nada


Arnaldo “Olhos-de-Gato” tornou-se um paradigma da forma como (não) funciona a Justiça portuguesa – nas últimas semanas foi detido 80 vezes pelas autoridades, apresentado aos juízes de Instrução Criminal e sempre mandado em liberdade. É obra!

Numa das últimas madrugadas, o rapaz, de 29 anos, foi apanhado em flagrante delito dentro de um café de uma freguesia de Santo Tirso, onde reside. Mais uma vez, foi mandado em liberdade. Mas que palhaçada é esta?...

"Sim, fui eu que entrei no café. Nesse e em muitos outros, mas já confessei ao juiz e ele acreditou em mim", admitiu “Olhos-de-Gato” ao Correio da Manhã. Mas Arnaldo luta por uma causa justa. Ouçamo-lo: "Isto é um acto de desespero. Eu roubo para conseguir dinheiro, já que não tenho trabalho. Quero juntar o mais que puder para ir para Inglaterra e um dia ser alguém".

Para atingir os seus objectivos, o moço não olha a meios e deita mão a tudo o que encontra: dinheiro, comida, tabaco, porcos e pássaros. É o que se pode chamar de ladrão omnívoro, sem dúvida – ele come tudo e não deixa nada.

E assim vai a Justiça portuguesa – quanto pior melhor. Os políticos, claro, aplaudem, pois com semelhante bandalheira jamais poderão ser chamados à pedra pelas escandaleiras. Que prossiga o regabofe!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Toma a papa, Joana, toma a papa...


Os bispos irlandeses devem ter a inteligência de galinhas, pelo menos a crer na mensagem que acaba de lhes ser transmitida em Roma pelo Santo Padre, o muito pio (pelo menos desde 1945, altura em que deixou a Juventude Hitleriana) Bento XVI.

“O abuso sexual de crianças é um crime hediondo, que ofende a Deus e fere gravemente a dignidade humana”, disse o Sumo Pontífice (sumo de maracujá é bem melhor…) aos debeizinhos mentais de Dublin e arredores.

Pronto!, agora os bispos irlandeses (que devem ter no máximo a 4ª classe…) já sabem que não se deve abusar das criancinhas. É muito feio e não vão para o Céu porque Deus fica chateado com eles.

O que eu gostaria de ter ouvido do papanazi, perdão, do Papa, é que no mínimo ia expulsar da Igreja Católica os que durante tanto tempo pactuaram com a violação de centenas de crianças que tinham à sua guarda. Mas não, um puxão de orelhas é muito mais bonito, é, sim senhor…

O Joãozinho já era...


O Senhor Engenheiro foi a uma escola conversar com as criancinhas, acompanhado de uma comitiva. Depois de apresentar todas as maravilhosas realizações do seu Governo, disse aos fedelhos que iria responder a todas as perguntas que lhe colocassem.

Uma das crianças levantou a mão e Sócrates perguntou:
- Qual é o seu nome, meu filho?
- Paulinho.
- E qual é a sua pergunta?
- Eu tenho três perguntas:

1ª)Onde estão os 150 mil empregos prometidos na sua campanha eleitoral?
2ª)Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport?
3ª)O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta?

Sócrates fica desnorteado, mas neste momento a campainha toca, ele aproveita e diz que responderá depois do recreio.

Após o recreio, Sócrates diz:
- Porreiro, pá, onde estávamos? Acho que eu ia responder a perguntas. Quem tem perguntas?

Outro miúdo levanta a mão e Sócrates aponta para ele.
- Pode perguntar, meu filho. Como é o seu nome?
- Joãozinho, e tenho cinco perguntas:

1ª)Onde estão os 150 mil empregos prometidos na sua campanha eleitoral?
2ª)Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport?
3ª)O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta?
4ª)Por que é que a campainha do recreio tocou meia hora mais cedo?
5ª)Onde está o Paulinho?...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Ora porra!


Depois de terem desvendado o ADN, de inventarem o telemóvel, a Internet, de criarem criancinhas em tubos de ensaio, de arranjarem clones chanfrados, de olharem para o Big-Bang, de passarem o atestado de óbito, enfim, a Deus, os cientistas acabam de descobrir o que é o amor. Ufa, o que virá a seguir? Querem estragar-nos o divertimento todo?...

Em pleno dia de São Valentim, os cromos vieram dizer ao mundo que o amor nada tem a ver com o coração. Não senhor. Está tudo ligado à mona. Estou mesmo a ver, daqui a um ano as lojas vão estar cheias de cerebrozinhos enrugados para dar às namoradas. A grande pergunta será qualquer coisa do género: “Queres juntar a tua cabecinha à minha?...”.

Pois é, afinal o amor não é mais que um cocktail de adrenalina, dopamina, serotonina, oxitocina e vasoprina – hormonas que activam três regiões concretas do cérebro: a zona ventral tegmental, o accumbens e o núcleo caudado. Safa!, ele há cada uma… e eu a pensar que a coisa se resumia a órgãos de funcionamento bem mais simples e a umas quantas beijocas…

Mas não. Sabe-se agora que cada uma daquelas hormonas desempenha um papel-chave nas parcelas distintas do amor – desejo, atracção e carinho. Na primeira fase entra em acção a segregação de hormonas sexuais: estrógenos e testosterona. Já a adrenalina, por seu lado, obriga o coração a bater mais depressa, seca-nos a boca e sua-nos as mãos.

A segunda fase (a atracção) tem como ponto central a zona ventral tegmental do cérebro, uma espécie de fábrica de dopamina, responsável pelos momentos de prazer, como as relações sexuais para uns, comer chocolate para outros ou snifar cocaína para os mais desesperados.

Se a dopamina predominasse levar-nos-ia à loucura, fruto de um transtorno obsessivo compulsivo que nos impediria de tirar da cabeça a pessoa amada. Felizmente existem a serotonina e a oxitocina, que permitem criar laços de simples afecto, que evoluem (ou regridem?) para simples carinho devido à intervenção da vasopresina, que leva à união emocional, ao sossego, e permite que o casal, se for caso disso, encontre a estabilidade necessária para constituir família.

Pronto, está tudo explicado. Podem começar a abrir os pulsos…

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Redacção da Guidinha I


A apetência do Poder pelo controlo da Comunicação Social não é de hoje, é de sempre. No tempo da Velha Senhora não havia, como todos sabemos, Imprensa livre – tudo passava pelo crivo do lápis azul. Hoje, na suposta democracia em que vivemos, as coisas pouco mudaram, pois na essência continua a haver censura.

Aquilo para que muitos ex-jornalistas (os que estão no activo não podem, porque têm de pagar a conta da mercearia ao fim do mês) têm vindo a alertar está agora ao alcance de todos – o Poder político-económico (hoje não há qualquer distinção entre ambos) controla de facto a Comunicação Social, e sem qualquer pudor, como se pode aferir pelas conclusões que, a conta-gotas, vamos sabendo das sucessivas escandaleiras do Senhor Engenheiro.

Através do imenso saco azul que representa a PT (a EDP é outro, mas isso é outra história), o actual Governo tudo quis controlar. Começou pelo que era evidente e fácil – leia-se DN, JN, TSF e RTP. E depois procurou (e conseguiu!) silenciar o que era mais incómodo, a começar pelo Jornal de Sexta da TVI.

Com a colocação de jornalistas na prateleira (primeiro) e através do despedimento (depois), o Poder (leia-se síntese PS-PSD) logrou calar tudo e todos, indo mesmo mais longe e de forma mais requintada que nos velhos tempos (logo após o 25 de Abril) em que os estalinistas do Cavalo Branco manipulavam a seu bel-prazer através de conselhos de redacção fantoches.

Seria porventura essencial que Parlamento e outros mecanismos reguladores (inclusive o Conselho de Estado) apurassem até que ponto o Poder controla a Comunicação Social neste país e até onde vão os sacos azuis das mega-empresas. Se tal não for feito com seriedade (e os culpados punidos…) os Portugueses terão mais que legitimidade para pensar que vivem numa imensa mentira e que não valeu a pena acabar com o regime do Botas.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Somos uns grandes palhaços!


Esta cambada que engordou à custa da tal democracia que nos ia pôr a todos a viver como os suecos continua a esfolar-nos: em plena crise, numa altura em que se fala de cortes e mais cortes, duas das nossas mais brilhantes figuras políticas, leia-se Manuel Alegre e Santana Lopes, acabam de pedir reformas (que claro vão ser concedidas) que lhes permitirão receber mais de cinco mil euros por mês sem fazerem a ponta daquelas protuberâncias que saem da mona dos bovinos.

Santana, que foi aquele primeiro-ministro que a gente sabe e que nunca fez nenhum na vida, já recebia 3.178 euros por mês por estar aposentado (coitadinho…) como presidente da Câmara de Lisboa. Agora, pelos serviços prestados no Parlamento (quais?), vai receber uma subvenção vitalícia cujo valor supera os dois mil euros.

Quanto ao futuro candidato da Esquerda caviar à Presidência da República não quis ficar atrás – já recebia 3.219 euros como reformado da RDP (empresa paga pelos nossos impostos, está bom de ver), e agora vai receber outros dois mil, ou seja, mais de cinco mil. O dinheiro, claro, vai sair-nos do bolso. É assim que recompensamos os traidores que desertaram das Forças Armadas!

Palhaços somos nós!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Gordos ou estúpidos?


Os impérios nascem e morrem. É como tudo. Roma e a URSS desapareceram depois de uma longa crise política, os britânicos porque tiveram mais olhos que barriga, a Espanha porque se endividou até à raiz dos cabelos. Mas até hoje nunca se tinha visto um colosso desmoronar porque os seus soldados são demasiado gordos ou simplesmente idiotas.

O último estudo levado a cabo pelo Pentágono pôs os cabelos em pé aos generais do tio Sam: 75% dos jovens americanos não cumprem os requisitos mínimos para entrar nas Forças Armadas. Motivos? Ou são demasiado gordos, ou têm problemas criminais, ou então o seu coeficiente intelectual é igual ao das galinhas.

Mesmo entre os militares que estão em zonas de combate como o Iraque ou o Afeganistão, um em cada 20 já nem sequer consegue correr, à custa de tanto hambúrguer que enjorcou. E agora digam, como é que os talibans não hão-de ganhar esta guerra?...

Burros somos nós!


Se algum extracomunitário…

Decidir atravessar a fronteira da Coreia do Norte ilegalmente, é condenado a 12 anos de trabalhos forçados.
Se atravessar a fronteira iraniana ilegalmente, é detido sem limite de prazo.
Se atravessar a fronteira afegã ilegalmente, é alvejado.
Se atravessar a fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, será preso.
Se atravessar a fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais ninguém ouvirá falar dele.
Se atravessar a fronteira venezuelana, será considerado um espião e o seu destino está traçado.
Se atravessar a fronteira cubana ilegalmente, será atirado para dentro de um navio para os Estados Unidos.

Porém, se algum dia decidir entrar por alguma fronteira da União Europeia ilegalmente, será obrigado a ter:

Um abrigo.
Um trabalho.

Carta de Condução.
Cartão Europeu de Saúde.
Segurança Social.

Crédito Familiar.
Cartões de Crédito.
Renda de casa subsidiada ou empréstimo bancário para a sua compra.

Escolaridade gratuita.
Serviço Nacional de Saúde gratuito.
Um representante no Parlamento.
Pode votar e mesmo concorrer a um cargo público.
Ou mesmo fundar o seu próprio partido político.

E por último, mas não menos importante, pode manifestar-se nas ruas e até queimar a nossa bandeira, e se eu o quiser impedir serei preso e condenado por ser… racista!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Está lá?...


Ele há cada uma! Atão não é que um gajo austríaco estacionou o carro em Innsbruck e ao abrir a porta do carro ouviu o telemóvel a zunir. Entre sair da viatura e atender deixou cair o aparelho, que foi parar a um esgoto debaixo dos seus pés. O que é que vocês faziam? Tentavam recuperá-lo ou chamavam os bombeiros, que levam 40 euros por este tipo de serviço?

Bom, o tipo ficou fulo e levantou a grade do esgoto, que tinha 60 centímetros de profundidade. Meteu a mão naquela água limpinha e tentou achar o telemóvel. Nada. Enfiou a cabeça para ver melhor e acabou por perder o equilíbrio, ficando meio fora, meio dentro…

Resultado, tão a ver, né? Preso, com as pernocas de fora a dar a dar e a mona enfiada no esgoto… claro que morreu afogado antes que alguém lhe pudesse deitar a mão.

Por isso, se respondeu “tentava recuperar o telemóvel” pense duas vezes…

... e viva a ETA!


Anda por aí meio mundo a falar sobre a descoberta de uma base da ETA em Portugal. E depois? Olha que pena… Pena mesmo é que não tenhamos uma ETA ibérica, capaz de meter na ordem políticos e tubarões que não olham a meios para alcançar os seus fins – leia-se amontoar guito à custa do mexilhão.

Cá para mim era assim: ai então tu, empresário-tubarão, alegas falência, fechas a fábrica hoje, mandas umas dezenas de operários para o desemprego, não pagas um tusto a fornecedores e colaboradores, e daqui a uma semana vais abrir outra fábrica 200 metros ao lado, com dinheiros vindos sabe Deus de onde? Então pega lá um balázio para descontares no IVA!

E mais: ai então tu, político ladrão, andas a receber por baixo da mesa uns milhões à conta de Freeport’s e coisas que tal? E andas a desbaratar dinheiros públicos em megaprojectos para satisfazer determinadas clientelas? Então liga o motor do carro e vais ver a surpresa que te espera…

Venha depressa a ETA ibérica! Vão ver como metemos esta gajada na ordem num ápice, ai vamos, vamos…

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Quem sai aos seus...


Uma parelha de gays decidiu ter um filho. Contrataram uma mulher para que lhes engendrasse a criatura. Uniram os seus espermas, mexeram-nos muito bem e a mulher foi artificialmente inseminada.

Nove meses depois chamaram-nos ao hospital para lhes dizer que acabavam de ter um rebento. Correram para lá cheios de alegria e de mãos dadas. Ao chegarem, levaram-nos a uma sala onde havia 30 bebés, todos a gritar e a chorar, menos um.

De facto, um dos fedelhos estava calado e sorridente. Ficaram surpreendidos quando a enfermeira lhes indicou que era o bebé deles, salvo seja.

"Mas que bebé tão lindo, tão alegre!", exclamou deleitado um dos maricas. A enfermeira respondeu: "É verdade, mas não lhe tirem a chupeta do cu porque senão fica louco!...".

Razão tinha a mamã...


Quando era pequeno, no tempo do velho Botas, a mamã impunha a concórdia lá em casa com uma frase muito simples: “Aqui, política e religião não se discutem”. E não se discutia. Ponto. E as coisas andavam nos eixos.

Vem isto a propósito de um episódio sucedido em Marrocos, mais exactamente perto de Marraquexe, onde foi preso e expulso do país um missionário americano. Teve sorte, pois arriscava-se a ir bater com os ossos na piltra durante meia dúzia de meses.

O crime do missionário? Estava a tentar evangelizar um grupo de jovens marroquinos, o que é estritamente proibido pela Constituição local, que considera ilegal qualquer acção destinada a desviar um muçulmano da sua religião.

Posso fazer figura de muitas coisas, mas só às vezes e quando estou distraído. Mas há uma que detesto – é de parvo. Então nós aqui andamos com os gajos nas palminhas e lá somos tratados como escória?...

Quer dizer, cá os gajos têm liberdade de culto, andam de burkas e do raio que os parta, construímos mesquitas e tudo para os tipos espalharem chulé à vontade, e a maneira como nos pagam é esta? Queres ver que a mamã tinha razão?...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Isto sim, é política!


As políticas portuguesas são cinzentas, pardacentas e sem interesse nenhum. Todos sabemos. Que bom seria que aprendessem com o exemplo que chega da Colômbia, onde a giríssima advogada e politóloga Fernanda Valência acaba de prometer aos seus eleitores que vai tirar a roupinha toda se, em Março, for eleita deputada.

Assim é que é! Não se trata de alguém que promete criar postos de trabalho, baixar a inflação ou combater o terrorismo. Não senhor. Vejam a Fernandinha – ganha e tira a roupinha para recompensar quem votou nela. É assim mesmo! Mais nada…

Pessoalmente, tenho imensa pena de não morar em Bogotá, mas aqui fica a sugestão. Por isso já sabem, Teresa Caeiro, Ana Drago, Assunção Cristas, Carla Barros e Vânia Jesus – vamos lá tirar os trapinhos para merecerem o lugar, okay?...

Ah!, e muito importante: senhora ex-deputada Odete Santos, por amor de Deus, se um dia regressar ao Parlamento não meta ideias nessa cabecinha, promete?...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Estamos tramados...


Toda a gente sabe que as finanças públicas portuguesas estão nas ruas da amargura e que, até 2013, as coisas têm de entrar nos eixos e será necessário repor o défice no limiar dos 3%, conforme impõem as regras da zona euro. Para isso vão suceder pelo menos duas coisas – os salários vão baixar e os impostos indirectos aumentar.

O diagnóstico das nossas finanças está feito e a receita está passada – Olivier Blanchard, economista-chefe do FMI, não tem dúvidas: Portugal, Espanha e Grécia terão de baixar os salários dos seus trabalhadores para se tornarem economias competitivas.

O que é que isto significa? Em primeiro lugar que somos uns grandes mangas. Ah pois é, enquanto alemães e holandeses demoram 10 minutos a produzir um copo, nós, os espanhóis e os gregos precisamos de três vezes mais. A solução? Fácil – produzimos menos, ganhamos menos e gastamos menos.

Ora se produzimos pouco e gastamos muito a nossa saída é fácil – pedir emprestado. O problema é que agora o guito está caro e já devemos muito. Se não estivéssemos na zona euro a solução seria fácil: desvalorizava-se a moeda, mas isso agora é impossível. Resultado – só podemos gastar na medida do que tivermos, com um desvio máximo de 3%.

Os cortes no guito vão começar já pela Grécia, mas depois seguem-se Portugal e Espanha. Como se isto não bastasse, vêm aí mais impostos. Quem o diz é Vítor Constâncio, o gajo que toma (mal, muito mal…) conta dos nossos euros.

“A redução do défice implica a contenção da despesa e o aumento dos impostos indirectos”, sugere Constâncio. Mas o que é que isto significa? Simples – mais IVA, e gasolina e tabaco mais caros, por exemplo.

Resumindo, menos guito e tudo mais caro. Tá bonito, tá…

Bora comprar o "Óscar"?...


“Óscar” é uma celebridade. Então não é que o raio do gato prevê a morte de alguém com total exactidão? Quando o bichano se deita numa determinada cama é certo e sabido que essa pessoa está na iminência de deixar de fumar. Chiça!

O gato reside num lar para idosos e doentes terminais em Rhode Island, nos Estados Unidos. Até agora, previu com total exactidão a morte de 50 hóspedes. Ali não é visto como um anjo da morte, mas como um auxiliar precioso.

Quando “Óscar” escolhe para dormir a cama de um paciente, os médicos avisam de imediato os familiares do eleito, que assim pode morrer na companhia dos seus entes queridos.

Os médicos ainda não sabem por que razão o gato adivinha quem vai morrer, mas pensam que tal se poderá dever à libertação de feromonas imperceptíveis para os seres humanos.

Bom, a minha sugestão seria: vamos quotizar-nos para comprar o “Óscar” aos américas e depois soltamo-lo ali para os lados do Largo do Rato. Sei lá, sendo gato deve gostar de ratos… Bora?...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Censura, 0 - Mário Crespo, 1


O Jornal de Notícias já foi um grande jornal. Mais: foi mesmo o diário que, de longe, vendia mais em todo o país e o que, a anos-luz de todos os outros, dava mais lucro. Quase da noite para o dia aqueles que fizeram o JN grande foram corridos ou postos na prateleira, sendo substituídos por meninos de ouro que sabiam tudo e diziam ámen aos patrões. O resultado está à vista.

Para espanto de muitos o JN acaba de dispensar o seu principal cronista – Mário Crespo, jornalista íntegro e premiado. Motivo? O do costume. O tipo dizia mal do Chefe (Jefe, em Castelhano), este mandou telefonar e… zás! - pontapé no rabo.

A última crónica já não saiu. Nela, o jornalista da SIC revelava o teor de uma conversa entre o Chefe (Chief, em Inglês) e vários membros do Governo durante um almoço. De acordo com testemunhas, o Chefe (Capo, em Italiano) referia-se a Mário Crespo como “um débil mental que precisa de ir para o manicómio” e como “um problema que tem de ter solução”.

Para o Chefe (Fuhrer, em Alemão), a solução foi a do costume – mandou telefonar aos meninos de ouro. Resultado: a crónica foi censurada e a Mário Crespo não lhe restava, claro, outra alternativa a não ser cessar toda e qualquer colaboração com o JN.

Um dos presentes no almoço foi o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão (eu sempre suspeitei daquela pinta na cara…). Instado pela SIC a comentar o assunto, o seu gabinete foi lacónico: “Este Governo não se ocupa de bisbilhotices”. Eu pergunto: já agora, o Chefe ocupa-se de quê?...